quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Qual é a diferença entre preservação e conservação?

É comum haver confusão entre os termos conservação e preservação. Muitas vezes usados para significar a mesma coisa, na verdade expressam idéias que têm origem em raízes e posturas distintas.

Conservacionismo e preservacionismo são correntes ideológicas que representam relacionamentos diferentes do ser humano com a natureza.

Um precursor do pensamento ambientalista foi John Muir, para quem a natureza tinha valor intrínseco. Mesmo que em sua época ainda não houvesse distinção desses termos, Muir hoje seria considerado um preservacionista, pois ficou conhecido pelo seu deslumbramento pela natureza em geral, e compartilhou suas emoções em vários textos e livros que se tornaram marcos do movimento ecológico que se formaria mais tarde. Compreendia a continuidade que é inerente à natureza, como mostra esse seu trecho: “Os dias quentes e ruminantes são cheios de vida e pensamentos de vida por vir, como as sementes que amadurecem contendo o próximo verão, ou uma centena de verões”. Ao enfocar a natureza sem a interferência humana e sem pensar no uso que determinados elementos poderiam representar, Muir se destaca por seu amor pelo mundo natural.

Com o correr do tempo, o preservacionismo tornou-se sinônimo de salvar espécies, áreas naturais, ecossistemas e biomas. Tende a compreender a proteção da natureza, independentemente do interesse utilitário e do valor econômico que possa conter.

Conservacionismo 


Já a visão conservacionista, contempla o amor pela natureza, mas permite o uso sustentável e assume um significado de salvar a natureza para algum fim ou integrando o ser humano. Na conservação a participação humana precisa ser de harmonia e sempre com intuito de proteção.

Por volta de 1940, Aldo Leopold deu uma grande contribuição ao conservacionismo, pois demonstrava o amor de um preservacionista pela natureza, mas trabalhou para integrar o ser humano às áreas naturais, atribuindo uma dimensão de maior acessibilidade e importância a elas. Propôs o que na época foi inovador e que continua sendo recomendado até hoje: um manejo que visasse maior proteção do que a ‘intocabilidade’. Leopold introduziu uma nova ética ambiental como no capítulo “Land Ethics” (A Ética da Terra) em seu livro Sand County Almanaque. Precursor da Biologia da Conservação, tratava a conservação como ciência, com os diferentes campos se complementando, de modo a que se atingisse maior efetividade na própria proteção ambiental. Suas idéias expressam a necessidade de se assumir novas posturas que compreendam a integração dos elementos e a noção de longo prazo: “ ... a ética da terra transforma o papel do Homo sapiens de conquistador da comunidade da terra, a um mero membro e cidadão dela. Implica em respeito pelos membros-companheiros, assim como respeito pela comunidade em geral”.

Uma outra tendência liderada pelo escandinavo, Arne Naess, vale ser mencionada. Conhecida como ‘ecologia profunda’, considera que o conservacionismo tem uma visão reducionista, pois, segundo o autor, está limitado a concepções do primeiro mundo. De acordo com Naess a conservação depende da compreensão de aspectos mais profundos, tais como:

- a ótica precisa ser abrangente para incluir todos os seres e suas inter-relações, e não apenas a visão humana;
- é fundamental que haja maior eqüidade nas relações planetárias com posturas anti-classe, para que a diversidade biológica possa ser verdadeiramente valorizada e consequentemente protegida de fato;
- medidas que se opõem à poluição e à degradação ambiental devem ser levadas adiante com seriedade e compromisso;
- a complexidade deve ser contemplada, evitando-se visões que levam à complicação;
- a autonomia local e a descentralização das decisões podem ser chave no processo de inclusão social e valorização da natureza.

Nessa visão de mundo tudo está integrado; tudo é importante porque tem valor próprio. O ser humano passa, assim, a ser mais uma espécie e não mais “a espécie”. Essa linha de pensamento tem sido chamada de holística e se afina com escritores como Kapra (Ponto de Mutação), Lovelock (Teoria Gaia) e, no Brasil, com Boff, Brandão e outros.

Nem sempre esses pensadores são aceitos sem críticas. Lovelock, por exemplo, foi bastante refutado no mundo científico, que dizia faltarem provas concretas para suas afirmações. No entanto, a metáfora que criou com o planeta como um ser vivo acabou sendo respeitada e largamente conhecida: os rios são comparados às veias, os pulmões aos oceanos e florestas, e assim por diante. Sua ênfase é na interligação de tudo o que se encontra no planeta, estando todos os elementos conectados. Nesse sentido, tudo precisa estar sadio para que o todo funcione e se manifeste plenamente. Segundo Boff, a hipótese Gaia confere unidade e harmonia no universo, constituído por uma imensa teia de relações, “de tal forma que cada um vive pelo outro, para o outro e com o outro ...” (Ecologia: Grito da Terra Grito dos Pobres, 2004).

Com a compreensão da necessidade de se proteger a natureza e devido aos altos impactos que o modelo de desenvolvimento estava causando no equilíbrio planetário, surgiram termos como ‘eco-desenvolvimento’, proposto por Ignacy Sachs, que posteriormente evoluíram para ‘desenvolvimento sustentável’ e ‘sustentabilidade’. Esta terminologia tem sido usada em reuniões internacionais, inclusive na Rio-92. Existem também discussões acirradas sobre o significado dos termos, uma vez que alguns autores não desenvolvimento e sustentabilidade ambivalentes, um invalidando o outro ao pressupor a continuidade de uso e de impacto que certas atividades causam. O desafio parece estar no conciliar produtividade, conforto e conservação ambiental.



Uso dos termos 


Todos esses termos são relativamente novos, já que a necessidade de se conservar ou preservar só apareceu há poucas décadas. Por isso, acabam sendo empregados sem muitos critérios até mesmo por profissionais das áreas ambientais, jornalistas e políticos. Mesmo na legislação brasileira, os termos são usados de maneira variada, apesar de se ter a noção das diferenças de significados. Conservação, nas leis brasileiras, significa proteção dos recursos naturais, com a utilização racional, garantindo sua sustentabilidade e existência para as futuras gerações.

Já preservação visa à integridade e à perenidade de algo. O termo se refere à proteção integral, a "intocabilidade". A preservação se faz necessária quando há risco de perda de biodiversidade, seja de uma espécie, um ecossistema ou de um bioma como um todo.

No Brasil, a necessidade de se incluir as necessidades sociais tem sido uma constante nos movimentos ambientalistas. Por exemplo, o envolvimento comunitário vem sendo conquistado por meio de programas de educação ambiental direcionados a populações que vivem ao redor de Unidades de Conservação. Primeiro como uma ferramenta de apoio à conservação, mas aos poucos assumindo novas frentes. Em muitos contextos tem incluído alternativas de renda que visam a melhoria da qualidade de vida humana com práticas que enfocam e valorizam a natureza local. Esta abordagem resulta da impossibilidade e da injustiça de se pensar em conservar espécies e ecossistemas ameaçados, quando as condições de humanas são indignas. Com base nesse novo pensar surgiu o termo ‘socioambiental’, onde o social e o ambiental são verdadeiramente tratados de maneira integrada.

A ideia não é abrir mão nem da conservação da natureza nem das necessidades humanas. É contemplar a vida de forma ampla e integrada. Sendo assim, a opção de qual termo utilizar pode variar entre preservar ou conservar, desenvolvimento mais sustentável ou medidas que visem a sustentabilidade de um sistema amplo. Ainda há quem discuta apaixonadamente qual a tendência mais correta. Entretanto, a escolha muitas vezes lembra crenças religiosas, o que nem sempre vale questionar. O importante é incentivar a reflexão e a análise das idéias que têm sido elaboradas no Brasil e pelo mundo afora. Só assim poderemos escolher o que queremos preservar de nossos pensamentos e atitudes e o que estamos dispostos a mudar para que possamos aumentar as perspectivas de melhor conservar a biodiversidade brasileira.



Créditos: http://www.oeco.com.br/suzana-padua/18246-oeco15564

Importância do tratamento de lixo na preservação da natureza

Um dos fatores da vida moderna que mais geram discussões entre ambientalistas, governo e população em geral é o problema do lixo. O Brasil produz uma média de 240 mil toneladas de dejetos/dia, ou 1,5 kg por habitante a cada dia, enquanto países como a Suécia, onde cada habitante produz apenas 400 quilos por ano. De acordo com experiências em andamento em vários países e também no Brasil, a reciclagem é uma das formas ideais de lidar com uma parte do problema, o lixo inorgânico.

Em nosso país, a maior parte do lixo vai parar nos aterros (88%), enquanto apenas 2% dos dejetos são reciclados, e cerca de 4% vai para usinas de compostagem. O pouco fôlego da reciclagem no Brasil se deve ao fato de que o processo é quase 15 vezes mais caro que apenas aterrar o lixo. 

Além disso, a maior parte das cidades brasileiras ainda não dispõe de políticas de incentivo à reciclagem ou tampouco adotam a coleta seletiva. Portanto, reciclar é uma atitude individual, que aos poucos está chegando à população em geral, cada vez mais zelosa do planeta no qual vive.

Do ponto de vista ecológico, a reciclagem é o processo mais eficiente e ecologicamente responsável no trato de plástico, vidro, metal, papel e papelão. Ao reciclar, poupa-se a produção de materiais que demandariam uma grande extração de matérias-primas da natureza, além de evitar-se a necessidade de aterros e lixões. Há também grande economia de energia e água, que seriam usados na produção de novos produtos. Quem também sai ganhando é a sociedade, já que o processo é um forte gerador de empregos, movimenta uma economia considerável, combinando responsabilidade social e ecológica. 

Para se ter uma idéia de como reciclar ajuda a economizar recursos naturais, para se produzir uma tonelada de alumínio são necessárias cinco toneladas de bauxita, enquanto cada 50 quilos de papel reciclado evita o corte de mais uma árvore do planeta. O vidro, por sua vez, pode ser reciclado infinitamente, já que cada quilo deste material rende outra quantidade exatamente igual. 

Você pode começar agora a mesmo a colaborar com a natureza, reciclando seu lixo inorgânico. Mantenha duas lixeiras separadas em casa, sendo uma para o lixo orgânico e outra para o inorgânico. Procure os pontos de coleta seletiva da sua cidade.











Créditos: http://360graus.terra.com.br/ecologia/default.asp?did=6630&action=reportagem

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

A importância da preservação

Preservar o meio ambiente é fundamental para manter a saúde do planeta e de todos os seres vivos que moram nele. 
Proteger a natureza não é só cuidar da Mata Atlântica, mas sim preservar cada lugar por onde passamos e cada ser vivo que encontramos pelo caminho. 
Na luta para salvar o planeta, todos podem participar. 
Nunca é cedo nem tarde demais para fazer sua parte. 
Separar o lixo reciclável do orgânico (não reciclável) é uma medida rápida e simples que ajuda a diminuir em até 40% a quantidade de material que vai parar nos lixões.
Uma latinha que se joga na rua, por exemplo, pode parecer apenas uma latinha. 
Mas, somada com outras, chega a entupir bueiros e causar enchentes. 
Por isso, se cada um ajudar um pouquinho, o planeta agradece muito!





10 formas de preservação ambiental

1. Compense a emissão de CO2 de suas viagens aéreas

  • Em breve a aviação poderá responder por 15% da emissão de gases estufa. Por que não diminuir seu custo ambiental? Há companhias especializadas em calcular a proporção de um único assento na emissão de gases de um vôo e neutralizá-la com a compra de créditos de carbono, que são investidos em medidas compensatórias, como plantar árvores. A tonelada e meia de CO2 emitida por um passageiro num vôo entre Londres e Nova York gera um crédito de 15 dólares.

2. Informe
  • Se você vir qualquer indício de poluição, desde lixo jogado no parque até espuma na superfície dos rios, informe as autoridades locais e o Ibama. Talvez alguém já tenha notificado o problema, mas é melhor pecar por excesso do que por omissão.

3. Gramados luxuriantes
  • A grama alta retém mais umidade. Por isso, durante o verão, deixe o gramado crescer pelo menos quatro centímetros. Essa providência evitará a aparição de trechos ressecados e diminuirá a necessidade de rega.

4. Compre madeira reflorestada
  • Os móveis precisam ser de madeira de lei, proveniente de árvores que demoram a crescer, ou podem ser fabricados com espécies que crescem mais depressa, como o pinho e o eucalipto, e que, portanto podem ser reflorestadas?

5. Água multiuso
  • Aproveite a água usada na limpeza matinal do filtro para regar as plantas dos vasos de casa.

6. Deixe a barba no fim de semana
  • Economize água, espuma e bálsamo deixando de se barbear no fim de semana. Se a sua parceira reclamar, lembre a ela que está em jogo uma causa maior.

7. Não espezinhe a natureza
  • Prefira tapetes de fibras naturais - como o sisal, o coco e a juta - aos de fibras sintéticas.

8. Proteja as aves exóticas
  • Papagaios, araras e outras aves vivem melhor em seu ambiente natural do que em gaiolas. Se você não comprar esses animais, estará ajudando a sufocar seu tráfico. Use esse dinheiro para passar as férias em uma reserva florestal, sem se esquecer de separar o suficiente para os créditos de carbono. Na reserva, você verá os pássaros soltos, e o seu dinheiro sustentará as comunidades locais, que lutam pela preservação da natureza.

9. Viva o bicarbonato de sódio
  • Esqueça os produtos de limpeza modernos: além de caros, eles evitam o contato com alguns germes que mantêm nosso sistema de defesa funcionando. Use bicarbonato de sódio, que é muito barato. Ele é bom para limpar tudo e tem ação fungicida.

10. Acorde com o aroma do café
  • Fuja dos desodorizadores de ambiente e faça sachês com ingredientes naturais, como pão fresco e grãos de café.











segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Porque devemos preservar o meio ambiente?

É uma pergunta muito fácil de responder principalmente se pensarmos como a maioria das pessoas pensam:
1ª Resposta: Devemos preservar para garantir a sobrevivência das gerações futuras; ou devemos preservar para garantir a nossa sobrevivência. (Pensando assim no futuro, nas coisas que ainda virão de forma geral)

2ª Resposta: Devemos preservar porque o solo em que piso é sagrado e tudo o que está ao meu redor, inclusive eu, pertence a Deus; ou devemos preservar porque amo tanto o meu semelhante que jamais permitiria que ele pagasse o preço pela minha negligência. (Pensando assim só em si mesmo, nas coisas que ainda virão somente para si)

- Mudemos o foco, devemos preservar o meio ambiente para que nada nos prejudique ou acabe nos "matando" pela falta de oxigênio no mundo.










Créditos: http://www.via6.com/topico/34358/por-que-devo-preservar-o-meio-ambiente-

O que é preservar?


É a ação de se conservar o que já existe e procurar levar o que está se conservando o mais próximo da realidade e impedir que se destrua.

- Ex: Uma área de mata nativa por mais que ela esteja conservada, já deve ter de alguma forma sofrido alterações por menor que seja. Neste caso, iriamos procurar desenvolver ações para levar uma condição mais próxima da realidade.





quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Preservação do meio ambiente

O mês virou... Agora vou falar sobre a Preservação do Meio Ambiente!
Vou dar algumas dicas para começo de conversa:


1. Não corte, nem pode árvores sem autorização. Poda drástica é PROIBIDA!!
2. Preserve a vegetação nativa. Não desmate! Não coloque fogo!
3. Não altere cursos d’água ou banhados, eles são protegidos por lei. Poços artesianos somente com autorização.
4. Não crie peixes sem licença. Nunca solte peixes nos rios, mesmo quando estiver bem intencionado.
5. Respeite os períodos de proibição da pesca.
6. Não compre, nem tenha animais silvestre em casa.
7. Não maltrate animais silvestres ou domésticos.
8. Separe o lixo em casa e no trabalho, e coloque na rua no dia da coleta seletiva em seu bairro.
9. Não jogue lixo no chão. Carregue-o até a lixeira mais próxima. Ensine às crianças dando exemplo.
10. Recicle ou reaprove tudo o que puder.
11. Reduza o consumo, especialmente do que não puder ser reaproveitando ou reciclado.
12. Mantenha seu veículo regulado e ande mais a pé.
13. Não contribua com a poluição sonora e/ou visual.
14. Use menos veneno em sua lavoura ou horta.
15. Não jogue óleos lubrificantes na sua rede de esgoto.
16. Não desperdice água. esse é um dos recursos mais importantes e frágeis do planeta: feche torneiras, conserte vazamentos, não use mangueiras para para lavar calçadas, aproveite água de chuva.
17. Não desperdice energia elétrica: desligue aparelhos, verifique sobrecargas, apague as luzes.
18. Ensine às crianças amor e respeito pela natureza.
19. Cuide da higiene e da sua saúde!
20. Evite jogar materiais não degradáveis (plásticos ou outros) no ambiente.